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A maior instituição bancária da Alemanha, o Deutsche Bank ( com US$ 1,38 trilhão em ativos ), está preparada para permitir que seus clientes armazenem criptomoedas e outros ativos digitais. O Deutsche firmou uma parceria com a Taurus, custodiante de ativos digitais com sede na Suíça, para lançar a nova oferta.

Pelo acordo, a Taurus oferecerá ao Deutsche Bank sua infraestrutura de custódia e tokenização de ativos digitais. Tal integração permitiria ao banco multinacional alemão ir além do mercado nascente de criptomoedas para a custódia de versões tokenizadas de ativos do mundo real e moedas digitais, como as emitidas pelos bancos centrais (CBDCs).

No entanto, a mais recente parceria do Deutsche Bank com a Taurus para desbloquear a custódia criptográfica para os seus clientes não é totalmente surpreendente. O banco participou de uma rodada Série B da Taurus em fevereiro, ajudando a startup a arrecadar US$ 65 milhões . O Credit Suisse liderou a rodada, com o Pictet e o Arab Bank Switzerland completando o quarteto na tabela de capitalização.

Na esteira da crescente demanda por criptomoedas e ativos digitais, a integração com soluções de custódia de criptomoedas estabelecidas oferece uma maneira mais direta para os bancos fornecerem aos clientes exposição à classe de ativos emergente. O BNY Mellon, com sede nos EUA , em um movimento semelhante, integrou-se à startup de custódia de ativos digitais Fireblocks.

Deutsche Bank visa “trilhões de dólares” na avaliação do mercado criptográfico 

O maior banco da Alemanha está a expandir a sua presença na indústria de ativos digitais, reconhecendo o seu potencial para se transformar num mercado financeiro multimilionário. O Chefe Global de Serviços de Valores Mobiliários do Deutsche Bank, Paul Maley, num comunicado , observou que o espaço emergente “deverá abranger triliões de dólares em activos” e tornar-se uma prioridade máxima para investidores e empresas.

O Deutsche Bank está a posicionar-se para esse futuro. Em junho, a instituição financeira solicitou uma licença de custódia de ativos digitais do órgão fiscalizador dos mercados financeiros e de valores mobiliários da Alemanha, BaFin.

O banco também realizou projetos de pesquisa de ativos digitais, incluindo um estudo que destaca a eficiência do uso do XRP para pagamentos globais.

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ISENÇÃO DE RESPONSABUILIDADE: O conteúdo da CriptoEra destina-se a ser de natureza informativa e não deve ser interpretado como conselho de investimento. Negociar, comprar ou vender criptomoedas deve ser considerado um investimento de alto risco e todo leitor é aconselhado a fazer sua própria pesquisa antes de tomar qualquer decisão.

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